Este é um daqueles temas que volta e meia me pedem para tratar: afinal, será que em 2026 vai valer mais a pena apostar todas as fichas em marketplaces ou insistir (ou recomeçar) na loja própria? Já me fiz essa pergunta dezenas de vezes, e a resposta sempre vem cheia de nuances. Por isso, hoje vou detalhar os nove fatores que considero mais relevantes para fazer essa escolha no cenário do futuro próximo, especialmente levando em conta as mudanças aceleradas que vejo no comércio eletrônico e as facilidades de análise de dados que plataformas como a Jodda.ia trazem para o dia a dia dos lojistas.
O panorama do e-commerce em 2026
Antes de listar os fatores, é bom lembrar: o Brasil mudou. As vendas digitais cresceram, a concorrência aumentou, o consumidor ficou exigente à beça e a inteligência de dados virou parte de qualquer estratégia minimamente profissional. Em 2026, nada disso vai retroceder. Pelo contrário, vai ficar ainda mais acirrado.
Já vi muitas lojas crescerem rápido em marketplaces, assim como presenciei marcas que construíram uma base incrível com a loja própria. Cada caminho tem vantagens, riscos e pegadinhas escondidas. Abaixo estão os pontos que mais pesam na minha balança para essa decisão.
Nove fatores para decidir entre marketplace e loja própria
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Alcance de público e visibilidade
Quando penso em marketplaces, penso logo em milhões de visitantes mensais prontos para comprar. A loja própria, especialmente quem está começando ou não investe pesado em mídia, pode demorar a conquistar bom tráfego.
Milhões de olhos em poucos cliques.
Mas é bom lembrar: a atenção do cliente nos marketplaces é dividida. Na loja própria, quem chegou ali provavelmente já conhece (ou está muito curioso) sobre a sua marca, o que pode gerar vendas com mais margem. -
Controle da experiência do cliente
Na loja própria o lojista tem controle quase total da experiência: layout, comunicação, pós-venda. No marketplace, a experiência é basicamente terceirizada. Isso pode ajudar quem não quer se preocupar com pequenos detalhes técnicos, mas limita muito a diferenciação.
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Custo e investimento inicial
Ao decidir, costumo considerar que marketplaces não exigem um alto investimento logo no começo. Normalmente, é só cadastrar os produtos e começar a vender, mas, claro, as taxas vêm depois. Já a loja própria, mesmo com plataformas mais acessíveis, demanda pelo menos um capital inicial para estrutura, design e divulgação. Se o caixa estiver apertado, isso faz diferença.
Começar rápido ou construir do zero?
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Taxas e margem de lucro
Marketplaces cobram taxas em cada venda, o que come parte da margem. Em compensação, eles oferecem o tráfego, segurança e logística. Na loja própria, os custos fixos (hospedagem, sistema de pagamento, marketing) existem, mas as margens costumam ser maiores. O segredo está em calcular tudo com precisão. A Jodda.ia, por exemplo, ajuda a cruzar essas informações e ver onde realmente se ganha mais dinheiro de verdade.
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Autonomia sobre o negócio
Em marketplace, tudo está sujeito às regras e algoritmos da plataforma. Se mudam alguma regra, taxa ou layout, o lojista precisa se adaptar. Na loja própria, a decisão é sempre do comerciante. Isso traz mais trabalho, sem dúvida, mas evita sustos e dependências excessivas.
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Construção de marca e relacionamento
Numa loja própria, o cliente sente o “tom” da marca em cada detalhe. O pós-venda é personalizado, dá para criar programas de fidelidade e campanhas que geram conexão a longo prazo. Marketplaces limitam esse contato direto. O comprador associa a compra muito mais ao canal do que à sua loja. Se o objetivo é construir reputação e valor de marca, a loja própria é imbatível.
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Captação e uso de dados
Aqui entra um ponto delicado. Marketplaces oferecem relatórios, mas limitam o acesso ao histórico de clientes, às vezes até escondem os dados de contato. Já na loja própria, tudo vira dado de verdade: navegação, compra, abandono de carrinho. Usando sistemas como a Jodda.ia, consigo centralizar informações de múltiplos canais, analisar resultados e prever tendências, o que influencia demais toda a tomada de decisão.
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Agilidade e testes de produto
Testar um produto novo no marketplace é rápido: em poucos dias já consigo entender se ele vai “pegar” pelo volume de buscas. Na loja própria, é preciso investir mais em mídia ou branding e esperar o tráfego aumentar.
Marketplace acelera o teste. Loja própria fortalece o sucesso.
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Concorrência direta
No marketplace, seus produtos ficam ao lado dos concorrentes, tanto em preço quanto em avaliações. Essa comparação direta faz com que o menor detalhe impacte a conversão. Na loja própria, você “limpa” esse ruído, guiando a decisão do cliente com menos distrações.

Existe escolha certa para 2026?
Com todas essas variáveis, sempre me perguntam: “Então, qual é melhor para 2026?” Não existe resposta pronta. Para alguns perfis, o marketplace vai continuar imbatível em alcance e velocidade. Para outros, o poder de fazer a própria regra e criar uma experiência completa fará a loja própria ser a única escolha sensata.
No fundo, acredito que a tendência é de complementaridade. Muitos negócios vão usar marketplace como canal de entrada, enquanto constroem o coração da operação em sua própria loja, sempre com o apoio de soluções como a Jodda.ia para enxergar com clareza onde está o real lucro do negócio.

Novo cenário, novos desafios
Em 20 anos de estrada, já vi o comércio eletrônico mudar várias vezes, e garanto que em 2026 vai ser diferente de novo. Dados precisos, análise cruzada de canais e visão real dos resultados nunca foram tão valiosos. Quem usar ferramentas inteligentes, como a Jodda.ia, minimiza riscos e descobre novas possibilidades.
Se você quer tomar decisões reais, baseadas em dados claros, te convido a conhecer melhor a Jodda.ia e ver, na prática, como é unir diferentes canais de venda para construir o seu caminho, seja com marketplace, loja própria ou ambos.
Perguntas frequentes sobre marketplace e loja própria
O que é marketplace e loja própria?
Marketplace é uma plataforma online onde diversos vendedores oferecem seus produtos, enquanto loja própria é um ambiente digital exclusivo de uma empresa para vendas diretas aos clientes. No marketplace, o lojista “aluga” um espaço e divide a vitrine, já na loja própria ele constrói todo o site focado na sua marca.
Como escolher entre marketplace e loja própria?
Na minha experiência, vale pesar o estágio do seu negócio, o orçamento disponível, a urgência por resultados e a vontade de construir marca a longo prazo. Se busca volume rápido e baixo investimento, marketplace pode ser uma boa porta de entrada. Para criar laços mais profundos e ter autonomia, loja própria geralmente oferece mais possibilidades. O mais comum é combinar as duas opções, usando plataformas de BI como a Jodda.ia para comparar os resultados em tempo real.
É vantajoso vender em marketplace?
Vender em marketplace pode ser vantajoso para acelerar as primeiras vendas, alcançar mais pessoas e testar produtos rapidamente. Porém, as taxas de comissão e a concorrência direta precisam ser observadas de perto para não comprometer o lucro.
Quais os custos de cada opção?
Marketplaces normalmente cobram taxas por venda e, em alguns casos, mensalidades. Na loja própria, os maiores custos são de desenvolvimento da plataforma, publicidade digital, manutenção técnica e sistemas de pagamento. O modelo ideal depende do fluxo de caixa e da estrutura do negócio.
Onde posso vender mais em 2026?
Essa resposta varia de acordo com o segmento, preço e estratégia digital adotada. Muitos lojistas, inclusive eu, percebem melhores resultados ao unir os dois mundos, e com a integração de relatórios (por exemplo, usando Jodda.ia), fica mais fácil ver exatamente onde está a maior fatia de vendas e lucro.